O reinado de Jeoaquim foi marcado por desafios significativos, incluindo o crescente poder da Babilônia sob o rei Nabucodonosor. À medida que Nabucodonosor expandia seu império, Judá se tornou um alvo, e Jeoaquim foi forçado a se submeter ao controle babilônico. Durante três anos, Jeoaquim atuou como um vassalo, o que significava que ele tinha que pagar tributo e reconhecer a supremacia da Babilônia. Esse arranjo era comum no antigo Oriente Próximo, onde reinos menores frequentemente precisavam equilibrar sua independência com as demandas de vizinhos mais poderosos.
No entanto, a decisão de Jeoaquim de se rebelar após três anos sugere um desejo de autonomia e uma rejeição da dominação estrangeira. Essa rebelião era uma jogada arriscada, pois poderia provocar uma resposta severa da Babilônia. O versículo captura a tensão entre submissão e resistência, ilustrando as difíceis escolhas que os líderes enfrentavam para manter a soberania de suas nações. Também reflete o tema bíblico mais amplo da dependência de Deus em contraste com a dependência de alianças humanas, já que os profetas frequentemente advertiam contra confiar em potências estrangeiras em vez de na proteção divina.